segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Diretora da MK diz que gravadoras seculares destroem musica evangélica

Do Góspel Prime

Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, Yvelise Oliveira, diretora da MK Music, critica as gravadoras Sony e Som Livre que agora passaram a lançar artistas evangélicos.
Para ela essas empresas estão interessadas em explorar o povo cristão já que o mercado fonográfico secular está em baixa.
Quando o jornalista pergunta à diretora da maior gravadora gospel do país sobre o interesse do mercado secular pelo gospel ela responde: “Porque o mercado deles não está bem. Sony, Som Livre… Acharam que nós somos um filão para explorar. Pegam nosso cantor e acabam [com ele], um horror.”
Para exemplificar ela completa a resposta dizendo que a MK tinha uma cantora que vendia 1 milhão de cópias e que agora na Som Livre vende apenas 70 mil. “Mas não é assim que funciona. Há uma linguagem própria. Vendemos nas Lojas Americanas, nas igrejas e também [levas] pequenas, de 20, 25 CDs”, diz.
O mercado gospel realmente tem despertado o interesse de outras empresas, estima-se que este ano a música evangélica movimentou cerca de 2 bilhões de reais. As estatísticas também dizem que enquanto a pirataria afeta 60% do mercado secular, no meio gospel é apenas 15%.
“É um mercado extremamente fiel. Tratam CD como se fosse Bíblia – e não deixa de ser Bíblia cantada. Tem pirataria, mas não como em outros meios”, disse Yvelise.

domingo, 13 de novembro de 2011

Após a Globo, Record e Edir Macedo são os novos inimigos dos evangélicos no Brasil

Do Gospel Prime


Revoltados contra matéria, evangélicos fazem #vergonharecord chegar aos TTs mundiais
Reportagem sobre “Cair no Espírito” no Domingo Espetacular gera indignação de evangélicos
Se o Twitter é um termômetro moderno para medir a opinião das pessoas, parece que a noite de hoje irá gerar uma nova onda de protestos contra a Rede Record. Em outros momentos a emissora, ligada à Igreja Universal, já despertou criticas ao veicular matérias sobre questões de fé.
Foi ao ar no Domingo Espetacular deste domingo (13), uma extensa reportagem que, segundo o programa, demorou duas semanas para ser preparada. O tema não é novo, a polêmica do “cair no Espírito” que é discutida entre evangélicos pentecostais e tradicionais há, pelo menos, 20 anos. Desta vez, contudo, a discussão era sobre o movimento ser tratado como “seita”, cujo fundador seria um pastor chamado Jacob Goldberg.
A chamada da TV Record dizia “O culto, que atrai cada vez mais seguidores no Brasil e no mundo, chama a atenção por expor seus seguidores a rituais perigosos e intrigantes. Comandados por um líder religioso, os fiéis ficam imóveis, caem e se debatem, em transe, no chão; muitas vezes, todos ao mesmo tempo. O Domingo Espetacular investigou o fenômeno e entrevistou ex-fiéis, psicólogos e neurologistas. Em uma conversa exclusiva com a repórter Heloísa Vilela, um dos fundadores do movimento, arrependido, revela que as práticas vão contra às Escrituras Sagradas e pede que os brasileiros e os pastores não adotem essa doutrina, pois, segundo ele, não se trata de uma manifestação sagrada”.
Ao longo dos 40 minutos do programa, dezenas de imagens de igrejas pentecostais do Brasil e do exterior foram mostradas. Pessoas caindo e pastores orando e gritando davam um tom sensacionalista à narrativa.
Um dos trechos mais controversos foi à entrevista com o pastor Jacob Goldberg, que se diz arrependido de ter “começado” esse movimento e hoje o critica. A igreja Vineyard de Toronto, Canadá, e o pastor Randy Clark realmente são tidos por muitos como a popularizadora do “cair no espírito” durante um avivamento que resultou na criação do termo “benção de Toronto”, divulgada por muitos pastores. A ênfase era nas risadas e nos sons de animais feitos pelas pessoas presentes ao culto e que se diziam cheias do Espírito Santo.
O tema já foi amplamente discutido por teólogos e pastores em dezenas de livros e artigos ao longo das últimas duas décadas.
Os evangélicos, sobretudo os de tradição pentecostal não gostaram da abordagem. No Twitter, a hashtag #vergonharecord rapidamente se tornou uma das mais comentas e alcançou o primeiro lugar do Trending Topics (assuntos mais comentados do momento).
Muitos faziam chacota, acusando os crentes de serem burros e facilmente manipuláveis. Outros tentavam defender a prática usando experiências próprias e citando versículos bíblicos.
O pastor Silas Malafaia, que acompanha de perto o Twitter, escreveu “Amanhã estarei fazendo comentários sobre a palhaçada de Edir Macedo na Record contra os pentecostais”.

sábado, 12 de novembro de 2011

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E VIOLÊNCIA SIMBÓLICA

Após usar, durante muitos anos, sua igreja e seus meios de comunição para denegrir a crença dos católicos e das religiões afro-descendentes, agora são as igrejas pentecostais que estão na mira de um dos maiores chefões do mercado religioso e midiatico do Pais, Edir Macedo. O dono da Igreja Universal e da rede Record se envolveu em uma grande polemica há cerca de um mes quando postou um video em seu blog no qual surgeria qu as manifestaçoes do Espirito Santo em alguns cultos pentecostais seriam manifestaçoes de demonios. As declaraçoes de Edir Macedo provocaram grande indignação e manifestação de repudio contra sua pessoa por parte dos pentecostais. Importantes lideranças pentecostais como Marco Feliciano e silas Malafaia saíram em defesa de sua fé repudiando as declaraçoes de Macedo. Como não se deu por satisfeito, agora Edir Macedo vai usar sua emissora de televisao para levar adiante sua posiçao preconceituosa, intolerante e simbolicamente violenta contra os pentecostais, caracteristicas que sempre o acompanharam na sua relaçao com outras forma de crença ou com outras vertentes do cristianismo no Brasil. A Rede Record apresentará no programa “Domingo Espetacular” do dia 13/11, uma matéria especial sobre um costume de algumas igrejas pentecostais, um fenomeno conhecido como “cair no Espírito”.
No vídeo que anuncia a reportagem especial, postado no portal R7, o jornalista Paulo Henrique Amorim afirma que “os repórteres investigaram essa prática misteriosa e polêmica no Brasil e no mundo”, e questiona: “porque elas caem como se estivessem em transe?”.
Edir Macedo costuma usar sua emissora para exibir reportagens que levantam suspeitas sobre pessoas ou grupos que de alguma forma, tenham pontos de vista e formas de crença diferentes da sua. Por outro lado na sua guerra perdida contra a Globo, Macedo quando vê seus esquemas revelados e seus interesses em perigo se veste de uma roupagem de vitima de perseguição religiosa. Além de seu desespero por um monopólio religioso e de seu sonho cada vez mais distante da realidade de comandar um monopólio da informação no Brasil, Edir Macedo parece também sonhar em comandar um monópolio da intolerancia religiosa e da violencia simbolica, no qual ele possa ter todo o direito de perseguir e denegrir outras religioes e jamais ser contrariado.



Escrito por R. Serra http/motoqueiroreporter.blogspot.com

Fonte: Gospel+