quarta-feira, 15 de junho de 2011

O DIP e o problema das minorias

Dia 19 de junho é dia internacional de mobilização e oração em defesa dos cristãos perseguidos em todo o mundo. No entanto o problema dos cristãos perseguidos deve ser analisado do ponto de vista da intolerância religiosa e da intolerância existente em todo o mundo para com as minorias religiosas, étnicas, etc. Se no Brasil e no Ocidente como um todo o cristianismo é a religião dominante e a religião dos dominantes, em outras partes do mundo, notadamente o Oriente, o cristianismo passa a se constituir uma minoria religiosa. Tanto nós ocidentais quanto os orientais temos nossa dose, em maior ou menor quantidade, de intolerância para com as minorias. Nosso apelo deve ser contra todo tipo de perseguição movido por intolerância. Não podemos cair na tentação de que a perseguição que nos atinge enquanto cristãos em minoria nos países orientais é mais importante que a perseguição que nós ocidentais fazemos às minorias que convivem conosco. Precisamos orar sim, e nos mobiliza contra todo tipo de perseguição direcionada contra minorias religiosas em todos os lugares. O DIP (Domingo da Igreja Perseguida ) deve ser além de um espaço de oração pela igreja perseguida, um dia de reflexão sobre as condições em que vivem as minorias, notadamente as minorias religiosas. O problema da igreja perseguida esconde um problema mais amplo e que diz respeito a cristãos e não cristãos. É o problema da falta de liberdade de expressão, problema com o qual milhares de pessoas são obrigadas a conviver em diversos lugares do mundo, o problema da liberdade de consciência religiosa e a questão já mencionada da intolerância. ( R.Serra )

domingo, 5 de junho de 2011

DIP-Domingo da Igreja Perseguida

No dia do Domingo da Igreja Perseguida, DIP, lembre-se dos cristãos secretos e mobilize sua igreja em favor deles.A Coreia do Norte, por exemplo, não aceita que seus cidadãos se convertam a nenhuma religião e aqueles que são descobertos como cristãos correm risco de morte. Nos países muçulmanos, as consequências de se deixar o islã são também extremas, desde a perda de um emprego, o afastamento familiar, a tortura e também a morte.

DIP dia 19 de junho, interceda por nossos irmão em todo o Mundo.

sábado, 4 de junho de 2011

A responsabilidade é Nossa

Quando assumimos nossa responsabilidade por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer, praticamos um ato de grandeza e nos fazemos dignos do perdão de Deus. Quando Adão pecou, a primeira atitude que tomou foi tentar esconder-se da presença de Deus. Sua segunda atitude, ao ser confrontatado por Deus sobre o porquê de sua desobediência, foi tentar passar a responsabilidade de seus atos para sua mulher. Ele até tentou argumentar com Deus dizendo: a mulher que me deste por companheira me deu do fruto e comí. Isto é, a culpa por eu ter errado não é minha, e sim de minha mulher. Eva, da mesma forma que Adão, tentou se eximir da responsabilidade por seus atos. Quando confrontada por Deus não reagiu diferente. Imediatamente disse a Deus: A serpente me seduziu e eu comi do fruto proibido. Ou seja, a culpa não é minha, e sim da serpente. Na realidade tanto Adão quanto Eva, assim como a serpente, foram punidos por seus respectivos atos. A tentativade de trasnferir a responsabilidade por seus atos para o próximo e mesmo para o inimigo não surtiu nenhum efeito diante de Deus. O mundo poderia ser bem melhor se assumissimos cada um a responsabilidade por nossos atos. Até aquilo que parece ser resultado de uma ação coletiva, passa primeiramente pelo ato de cada pessoa que compõe essa coletividade. O problema do meio ambiente, por exemplo, é algo que diz respeito a toda humanidade, mas que passa pela responsabilidade de cada um de nós individualmente. Cada um pode plantar ou cuidar de uma arvore, cada um pode recolher o lixo que produziu, cada um pode denunciar ou concientizar diante de uma ação predatoria contra a fauna e/ou a flora. Semelhantemente, a violência é um problema de toda a sociedade, mas os atos de violência barata partem geralmente de pessoas em particular e sem intenção de defender nenhuma causa coletiva. São atos de brutalidade de individuos contra individuos e em grande parte dos casos contra pessoas indefesas. Quando dizemos que a sociedade é violenta precisamos primeiro nos lembrar de que o termo sociedade pode estar sendo empregado nesses casos, apenas como uma representação da ação de individuos violentos. Esse individuo pode ser eu ou você. Precisamos observar que tipo de violência estamos praticando. Em um nível maior ou menor todos nós somos violentos. Nossos atos de Violência podem ser fisicos, verbais ou simbólicos. Esses dois exemplos servem apenas para ilustrar a necessidade de percebermos que a responsabilidade por nossos atos serviria para transformarmos muitas das questões que parecem cronicas de nossa sociedade e da humanidade; para percebermos que "sociedade" e "humanidade" são empregados muitas vezes apenas como uma abstração cujo objetivo é a isenção da responsabilidade individual. (R. Serra)